sábado, 16 de fevereiro de 2008

Delegado Galdino


O veterano Milton Galdino "da Silva" - ele faz questão de dizer o nome completo - foi uma espécie de mito do jornalismo policial. Usava ternos variados e de boa marca. A cor da gravata era a mesma do lenço do bolso do "paletó" e das meias. Finíssimo!! Certa feita, foi cobrir um acidente de trânsito com morte na esquina da Ipiranga com a Vicente da Fontoura. Arrumado daquele jeito e com pompa de "comendador", logo foi confundido por um soldado com o delegado de plantão da Delegacia de Delitos de Trânsito. Teve acesso privilegiado ao local da ocorrência, mexeu no defunto, pegou a identidade, reproduziu a foto 3x4... E se preparava para embarcar na "viatura" de ZH quando o verdadeiro delegado chegou. E foi barrado pelo soldado. De calça jeans surrada e camiseta amarelada não convenceu o praça da BM de que era realmente o "major" do pedaço. Milton Galdino "da Silva" tratou de escapar de fininho...

6 comentários:

Ananda Etges disse...

Estou adorando o blog. Sempre dou uma espiadinha, como diria o Bial!
Beijo!

Dieta já disse...

amigos
muito, muito, muito legal o blog de vocês. já adicionei entre os preferidos do meu.
estou viajando até março. quando voltar tenho algumas boas histórias para contar.
um grande abraço

O tempo é q vai passar, e a gente só vai rodar... disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
O tempo é q vai passar, e a gente só vai rodar... disse...

Estava dando uma olhada no blogger, e gostei muito do humor de vocês, a forma de escrever, inteligente e sarcástica rsrs...
recomendarei 3 sites, creio que já conhecem, mas a tentativa é livre não é mesmo?
www.kibeloco.com.br
www.jacarebanguela.com.br
www.vidabesta.com
este último site, tem animações,
e umas tirinhas bem legais
e mega sarcásticas
vale conferir.
Beijos para todos.

Unknown disse...

Grande Luciamem. Continuas a mesma. Essa do Galdino é ótima, mas a tenho na versão de local de homicídio, com cordão de isolamento. O delegado que chegou depois era o Magalhães Neto (já falecido), o conhecido "Charutinho", que naquela noite estava de plantão na Área Judiciária. Tem muitas estórias e histórias do velho Galdino. Algumas, de anedotário; outras verídicas mas incríveis. o homem é parte da história da reportagem policial.
Parabens pelo blog de vocês e um grande abraço do colega que muita a admira.

Anônimo disse...

Ninguém contava histórias com maior propriedade que o tio Milton, a atenção era total nas frias madrugadas nas quais ele reunia-se a família para "fazer um janta" e puxar uma história de arrepiar, sempre incluindo detalhes peculiares que conferiam o tempero de um verdadeiro jornalista. Ficaram muitas saudades deste tio e segundo pai que levou a fazer uma póstuma homenagem na minha tese de doutorado a qual dediquei a ele e ao meu pai Alberto Piedade, os quais sempre me inspiraram e mesmo do oriente eterno, me orientaram pela vida a fora. Há três pessoas que tive o privilégio de conviver e saber entender os lemas:
Meu padrinho, piloto privado e autodidata, Ary Gil: Não tem não dá!
Meu Tio Milton: Se não quer para ti, não ofereça aos outros, ou quem não quer cumprir a pena, que não cometa o delito!
Meu Pai: Na vida ninguém é mais do que o outro, sob qualquer prisma.
Do afilhado, sobrinho e filho deles, Luiz Piedade