sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Tributo ao motora Guigui
O Guigui é o que se pode chamar de uma pessoa formidável. Por anos, ele trabalhou como motora do Correio do Povo. Era a alegria dos repórteres e dos fotógrafos, principalmente nas viagens. Ele tinha o dom de dizer palavras erradas – há quem diga que falar errado era o seu marketing pessoal. Ele costumava pedir para os colegas ensiná-lo a falar corretamente. Mas não adiantava. Ele, por mais que se esforçasse pra aprender, sempre trucidava a Língua Portuguesa. Entre as pérolas mais famosas do Guigui estão:
Techas = Texas
Paralepipo = Paralelepípedo
Rua Funrural = Rua Furriel
Popoliche = Pole Position
Esquizofrenia (no coração) = Isquemia
Isquemia (no cérebro) = Esquizofrenia
Monho = Moinho
Não é à toa que muitos o chamavam carinhosamente de “Hortelino”. Fez história. Provocou ótimas gargalhadas... E deixa saudades!!!
Mais uma do comendador
Pois essa foi no Interior. O “comendador” Milton Galdino “da Silva” andava as voltas com a cobertura de um assassinato de repercussão. Trabalhou duro. Encheu um bloco com anotações, offs e declarações bombásticas. Eis que, na hora de escrever o texto, teve que apelar para a memória. Motivo? O bloco sumiu!! Ele não hesitou. Escreveu duas páginas... Êta memória boa tinha o “comendador”. Era uma faculdade ambulante de como ser um ótimo repórter. O primeiro desafio, como sempre dizia, é aprender a driblar as adversidades. E isso ele sabia com maestria. O segundo é ser xereta e destemido. O terceiro... Bem, o terceiro é descobrir que o salário não dura 15 dias.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Os mandamentos do jornalista
Contam os alfarrábios que, quando Deus liberou para os homens o conhecimento sobre a informação, determinou que aquele "conhecimento" iria ficar restrito a um grupo muito pequeno e selecionado. Mas, neste pequeno grupo, onde todos se achavam "semideuses", já havia aquele que iria trair as determinações divinas... Aí aconteceu o pior! Deus, bravo com a traição, resolveu fazer valer alguns dos mandamentos do jornalista:
1º) Não terás vida pessoal, familiar ou sentimental. E qualquer desculpa de falta ou atraso usando estes argumentos será encarada com má vontade pela chefia imediata.
2º) Não verás teus filhos crescerem.
3º) Não terás feriado, fins de semana ou qualquer outro tipo de folga.
4º) Terás gastrite, se tiveres sorte. Se for como os demais terás úlcera, pressão alta, princípios de enfarte, estresse em alto nível.
5º) A pressa será tua única amiga e as suas refeições principais serão os lanches da padaria da esquina, as pizzas no pescoção, ou uma coxinha comprada perto do local onde se desenvolve sua reportagem.
6º) Teus cabelos ficarão brancos antes do tempo, isso se te sobrarem cabelos.
7º) Tua sanidade mental será posta em cheque antes que completes 5 anos de trabalho.
8º) Ganharás muito pouco, não terás promoção, não terás perspectiva de melhoria e não receberás elogios nem de seus superiores e nem de seus leitores. Em compensação as cobranças serão duras, cruéis e implacáveis.
9º) Trabalho será teu assunto preferido, talvez o único.
10º) A máquina de café será a tua melhor colega de trabalho, porém, a cafeína não te fará mais efeito.
11º) Os botecos nas madrugadas serão excelentes oportunidades de ter algum tipo de contato com outras pessoas loucas como você.
12º) Terás sonhos com horários de fechamento, com palavras escritas erradas, com reclamações de leitores, com matérias intermináveis, com gritos ao telefone dos chefes de reportagem e, não raro, isso acontecerá mesmo durante o período de férias.
13º) Suas olheiras e seu mau humor serão seus troféus de guerra.
14º) E, o pior... Inexplicavelmente existirá uma legião de "focas" brigando para ocupar o seu lugar.
15º) Confiarás desconfiando de tudo que veres e tudo que ouvires;
16º) Por mais que faças a melhor matéria do mundo, se não assinares o ponto na empresa, para todos os efeitos não existirás;
17º) Começarás como rádio-escuta, seguirás como repórter de futilidades, permanecerás como repórter de geral quase toda a tua carreira e, quando puderes escrever na área de atuação que te consideras especialista, ou estarás aposentado ou terás virado professor;
18º)Se repórter de TV, cuides de tua aparência; se repórter de rádio, cuide de sua voz; e se répórter de jornal, cuide de sua artrite reumatóide nos dedos;
19º) Não te cases com um(a) colega de profissão: afinal, o assunto em casa sempre vai ser o mesmo. E jornalismo é que nem sexo: se não variares, perdes a vaga;
20º) És jornalista: portanto, não desistas nunca. Tomarás chá de banco, levarás furo, darás "barrigas", sempre terás puxas-saco te elogiando e corneteiros te criticando. Mas, se tiveres bom senso (caso raro) encontrarás alguém que te elogiará e te criticará na hora e na medida certa.
(Colaborações Leonardo Schneider e Emanuel Müller)
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Antídoto contra "chupador de matérias"
Houve uma época em que as cabines de rádio da Assembléia Legislativa eram separadas por uma fina parede. Não havia segredo. Todos escutavam tudo. O repórter Gustavo Motta, da Rádio Guaíba, andava desconfiado que um colega da concorrência estava clonando suas matérias. E teve a prova. Entrevistou o então presidente da Assembléia, José Otávio Germano, por telefone, às 9h, para colocar a entrevista no ar uma hora mais tarde. Mas antes que a voz do deputado fosse escutada pelos guaibeiros, o coleguinha da concorrência furou Gustavo Motta. Mesmo sem sonora, resumiu a matéria do colega. Gustavo não deixou por menos.
Deu uma volta para esfriar a cabeça e voltou correndo, tipo gato fugindo de cachorro. Fez de conta que telefonou para a Guaíba e começou a gritar: "Me botem no ar agora". E fez um falso boletim: "O secretário do Desenvolvimento Econômico e Assuntos Internacionais, Nelson Proença, acaba de renunciar ao cargo. Ele reassumirá cadeira no Congresso Nacional. Mais informações no Corresponde Renner. Da Assembléia Legislativa, Gustavo Motta".
Passados uns 30 minutos, o então coordenador de imprensa do Palácio Piratini, jornalista Luiz Fernando Moraes, telefonou para Motta e perguntou: "O que tu aprontaste que o Fulano de Tal quer de qualquer jeito uma entrevista com o Proença?". Mesmo sabendo que tinha caído numa pegadinha, o coleguinha da concorrência não perdeu o rebolado: "Puxa, voltaste atrás na renúncia do Proença. O que houve". Gustavo Motta alfinetou: "Como ficaste sabendo da renúncia se sequer entrei no ar?".
Highlander
Eu fazia Polícia em um jornal de Cachoeira do Sul quando, num fim de tarde de sexta-feira, ligam pra redação e avisam de um acidente grave na área urbana. Gente presa nas ferragens, desespero e tudo mais. Jornal do Interior, sabe como é... O motora e o fotógrafo, por sorte, estavam na redação e em pouco tempo chegamos no local. A ambulância estava saindo com a terceira vítima, se não me engano, e os bombeiros
juntando desencarcerador, mangueira... Na calçada, meio que escorado num muro alto, estava um Chevette com as rodas pra cima. Os bombeiros tinham dado um cortezinho só pra tirar o motorista, que ficou com as pernas presas no carro.
Eis que o nosso motora, ao saber que o pessoal estava relativamente bem - apesar da batida (um caminhão de bebidas tinha juntado o Chevette em uma esquina) -, grita de dentro do carro: "Bah, mas o cara tem que ser o Highlander pra sair vivo". A mulher de um dos passageiros do carro, que havia chegado no local uns dois minutos antes, ouviu aquilo e gritou: "Meus Deus, o Highlander estava no carro? Não, não..." Apavorados, os bombeiros deram meia volta, acionaram o desencarcerador e aí fizeram um estrago no Chevette. Óbvio que não tinha mais ninguém lá dentro. O que ninguém imaginava é que a mulher tinha um filho com um dos feridos e o piá se chamava Highlander.
Não precisa nem dizer a putiada que a mulher deu no nosso piloto, que depois dessa nunca mais se meteu nas pautas, se aproximou dos acidentes... Hoje ele tá aposentado, tem uma casa na beira do Jacuí e passa o dia pescando. Uma lenda.
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Igor Müller - repórter
Jornal Gazeta do Sul
Santa Cruz do Sul (RS)
www.gazetadosul.com.br
www.gazetadosul.com.br/blog
(51) 3715-7947
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Tem que marcar posto!!!
Vou contar essa história sem autorização do Felipe Vieira, pois ele está em Dubai e não tenho contato com os Emirados Árabes. Em junho de 94, eu (WILSON ROSA) era estagiário do setor de rádio-escuta da prefeitura de Porto Alegre. Uma sala cheia de rádios que, de vez em quando, recebia os repórteres das emissoras que cobriam os eventos na área central da cidade. Nesta época a Seleção Brasileira foi tetracampeã mundial nos EUA. E as rádios anunciavam que os craques gaúchos Taffarel, Dunga e Branco iriam chegar em Porto Alegre e seriam recebidos com festa no Largo Glênio Peres, um espaço público que fica ao lado da prefeitura. O então repórter da Gaúcha, Felipe Vieira, falava do local e anunciava que mais de 300 pessoas já estavam no Largo esperando os jogadores. Eu ouvi e fui para janela conferir o movimento. Consegui visualizar no máximo umas 50 pessoas. Para minha surpresa, surge o repórter na sala onde eu estava. Não perdi a chance: "Pô, Felipe, tu disse que tinha umas 300 pessoas aguardando a festa da Seleção e eu só vi umas 50 lá". Resposta do Felipão: "Tu achas que eles deixariam eu entrar, ao vivo, e interromper o programa do Lasier Martins se eu dissesse que o público ainda era muito pequeno e que só tinha poucas pessoas no local?". Com essa eu aprendí que o repórter tem que fazer de tudo para marcar presença nos programas de maior audiência. Como dizia um chefe de reportagem lá na Band: "Repórter tem que marcar posto".
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Delegado Galdino
O veterano Milton Galdino "da Silva" - ele faz questão de dizer o nome completo - foi uma espécie de mito do jornalismo policial. Usava ternos variados e de boa marca. A cor da gravata era a mesma do lenço do bolso do "paletó" e das meias. Finíssimo!! Certa feita, foi cobrir um acidente de trânsito com morte na esquina da Ipiranga com a Vicente da Fontoura. Arrumado daquele jeito e com pompa de "comendador", logo foi confundido por um soldado com o delegado de plantão da Delegacia de Delitos de Trânsito. Teve acesso privilegiado ao local da ocorrência, mexeu no defunto, pegou a identidade, reproduziu a foto 3x4... E se preparava para embarcar na "viatura" de ZH quando o verdadeiro delegado chegou. E foi barrado pelo soldado. De calça jeans surrada e camiseta amarelada não convenceu o praça da BM de que era realmente o "major" do pedaço. Milton Galdino "da Silva" tratou de escapar de fininho...
Madame Satã
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Comemoração comemorada??? Cruzes!!!
A repórter Débora Oliveira, da RBSTV, entrou no Globo Esporte, no dia 15/02, falando sobre a escolha do Beira Rio para sediar partida da eliminatória da Copa do Mundo de 2010, entre Brasil e Peru. Até aí tudo bem. Mas aí resolveu enfeitar e justificar o motivo da escolha. Lembrou do centenário do Inter, em 4 de abril, e atacou: "A comemoração será comemorada...". Imaginem se não fosse!!!
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Celular x Arsenal
Manhã de quinta-feira (14/02). Redação do Correio do Povo. O repórter de Polícia Álvaro Grohmann chega no trabalho todo feliz porque comprou um celular novo. E foi mostrando o aparelho para quem ía chegando. Eis que entra em cena o repórter da Geral Matheus Fontella. E não perde a parada para o colega. "Pois compraste um celular e eu comprei uma pistola Glock 9mm, outra .380, uma submetralhadora Uzi, de Israel, e um fuzil AK-47". Álvaro, surpreso com o arsenal, saiu perguntando: "Vais virar assaltante de banco? Ou testar na redação?". Fontella, que coincidentemente tem o mesmo sobrenome de renomado assaltante de banco dos anos 90 (Astrogildo Pereira Fontella), já falecido, respondeu: "Posso testar aqui, agora". O outro deu um sorrisinho.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Um morto muito doido
Pois o correspondente da Gaúcha no Litoral fez os ouvintes pensarem muito após sua intervenção ao vivo no Chamada do dia 12/02. Motivo: ele falava sobre o velório de um jovem brutalmente assassinado no Litoral no dia anterior. Até aí tudo bem. Só que dizer que, depois de ser velado em Imbé, "o corpo desloca-se para Porto Alegre", aí são outros 500. Morto anda???
Se a moda pega...
Segunda-feira(11/02) na Atlântida, durante o programa das 18h foi colocado no ar um áudio da Rádio Gaúcha de algum programa do Wianey em que entra no fundo de uma entrevista alguém falando alto "olho do cú". Ao que parece o Wianey tinha deixado o microfone aberto. O David Coimbra estava no programa da Atlântida. (Colaboração Mauro Mendes Urban)
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Mato Castelhano
Os hermanos que se cuidem. E evitem de cruzar por um certo município gaúcho. Lá a morte é certa. No sábado (09/02) acidente envolvendo dois automóveis com placas da Argentina resultou na morte de dois argentinos. E o pior é que o nome da cidade já era um aviso: “Mato Castelhano”. Que trocadilho infame, mas que é uma ironia do destino, ah isso é!
(Colaboração Maicon Bock – Correio do Povo)
Bege ou cor de burro quando foge?
Cobertura de Semana Farroupilha em Cachoeira do Sul (que rádio do Interior cobre até enterro desde que o defunto ou parentes paguem a transmissão, rsss). Praça da Caixa D'água, onde ficava o palanque de autoridades, repleta. Em casa como é costume, os que não tinham vindo, ficavam escutando os repórteres. Como coordenador da transmissão, selecionei os melhores em cada posto e junto comigo, no palanque um guasca que falava bem e conhecia tudo das tradições pampeanas. Apenas um imprevisto: o patrocinador, um dono de mercearia, açougue e sei mais lá o quê pediu para colocar o filho de 17 anos na jornada baguala, "pois ele fazia papel de locutor nos microfones do colégio onde fazia o segundo grau"
Como para patrocinador não se nega pedido, coloquei o gajo no lugar mais fácil, a largada do desfile que teria CTGs, piquetes, carroças, cavalos e mais um monte de coisas. Barbadinha... Era só dizer saiu o CTG tal ou o piquete, enfim... Mas como sempre que as coisas podem dar errado, elas dão, o repórter filho do pai da grana não ficou nisto. Queria mostrar conhecimento. Aí saiu esta pérola:
- Vilnei, preciso fazer um registro, diz o infeliz.
- Diga meu repórter, respondi com algum receio.
- Olha, vocês aí do palanque vão ficar de boca aberta quando virem a prenda que vai na frente do piquete... É muito bonita, tá com uma roupa linda e monta um cavalo fantástico "bege".
- Bege?, questionei apavorado...
- Não seria um baio (cavalo com o pelo formado pela gama de pêlos claros amarelados da cor da palha de trigo até a gama bem escura do bronzeado) gritei eu tentando salvar o desastre iminente e a gozação certa no fim...
- Não, diz ele, é bege escuro, talvez um cor de burro quando foge....
- Tá bom, tá bom, deixa o bicho chegar aqui que a gente descobre o pêlo, encerrei desesparado tentando conter o riso que o colega do lado já não segurava.
- Chamei os comerciais e ficamos os dois gargalhando à espera do baio que o filho da esposa do patrocinador tinha batizado de bege ou cor de burro quando foge.
Colaboração:
Jornalista Vilnei Herbstrith - rg. 5982
Diretor-editor do Site Brasil Imprensa Livre
Site: www.brasilimprensa.com.br
Fones: (51) 3225.4066 - 3225.6692 e 84173793
e-mail: imprensa.livre@uol.com.br
Porto Alegre - RS - Brasil
Extra! Extra! Extra!
De primeira!!!
O casal Maurício Boff (Rádio Bandeirantes) e Priscilla Casagrande (TV Record), ambos ex repórteres do Correio do Povo, oficializam a união estável em março. Radiantes, os pombinhos planejam uma viajem pela América Latina.
Atenção coleguinhas da imprensa, vem chá de panelas pela frente!
Preconceito??
O repórter tem a missão de informar. E é por meio de inúmeras perguntas que a notícia é desvendada e toma o corpo que você lê no jornal do dia seguinte. Porém, em meio a tantos questionamentos, nem sempre a pergunta é inteligente. Um exemplo disse ocorreu comigo em dezembro de 2005, logo que entrei no Correio do Povo. Em uma pauta sobre o encontro de adolescentes no Morro da Cruz, em Porto Alegre, com estudantes da Nigéria, de Gana, de Moçambique e da África do Sul, perguntei ao nigeriano se existia preconceito racial no país dele. A resposta: "Como lá, 99% da população é negra, não há preconceito como aqui". Dããn...
(Enviada por Maicon Bock - www.pinblogger.weblogger.com.br)
(Enviada por Maicon Bock - www.pinblogger.weblogger.com.br)
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Pérolas do Jornalismo
Algumas pérolas do jornalismo já entraram para o folclore e são recontadas em vários locais, só trocando os personagens. Conto de três gafes de jornalistas que ouvi por aí, infelizmente todas mulheres:
1- O movimento está parado
Essa me foi contada por Odacyl Cattete , na redação do jornal O Liberal, de Belém. A repórter teria saído com a incumbência de cobrir o arraial da festa do Círio de Nazaré. Voltou para a redação com a informação: o movimento está parado.
(Será que nem as rodas gigantes do parque estavam funcionando?)2- O peso da ignorância – essa eu fui testemunha. No início dos anos 90 , Rondônia abriu uma frente de produção de algodão. Promovemos vários eventos para divulgar as variedades testadas. Num deles, o secretário de Agricultura dava entrevista sobre a quantidade de algodão produzida no Estado. A repórter perguntou: um quilo de algodão é igual a um quilo de qualquer coisa?
(Mais pesado é que não é!)
3- Bola de neve – essa eu ouvi recentemente, numa reportagem de TV, no Jornal local. A matéria falava sobre crianças que têm dificuldade de aprendizado, porque têm problema de visão. Um garoto de uns 8-9 anos contava para a repórter que ele demorava a copiar, a professora apagava antes dele acabar, ele não conseguia pegar com os colegas, faltava matéria para ele estudar, ele estava com notas ruins... A repórter complementou a fala do garoto: "Vai se formando uma bola de neve ... " E o garoto: "O que?".
(Falar em bola de neve para associar a idéia de acúmulo de coisas, para um garoto que vive numa região tropical, é um pouco demais, não?)
(Colaboração: http://vbeatriz.zip.net/)
1- O movimento está parado
Essa me foi contada por Odacyl Cattete , na redação do jornal O Liberal, de Belém. A repórter teria saído com a incumbência de cobrir o arraial da festa do Círio de Nazaré. Voltou para a redação com a informação: o movimento está parado.
(Será que nem as rodas gigantes do parque estavam funcionando?)2- O peso da ignorância – essa eu fui testemunha. No início dos anos 90 , Rondônia abriu uma frente de produção de algodão. Promovemos vários eventos para divulgar as variedades testadas. Num deles, o secretário de Agricultura dava entrevista sobre a quantidade de algodão produzida no Estado. A repórter perguntou: um quilo de algodão é igual a um quilo de qualquer coisa?
(Mais pesado é que não é!)
3- Bola de neve – essa eu ouvi recentemente, numa reportagem de TV, no Jornal local. A matéria falava sobre crianças que têm dificuldade de aprendizado, porque têm problema de visão. Um garoto de uns 8-9 anos contava para a repórter que ele demorava a copiar, a professora apagava antes dele acabar, ele não conseguia pegar com os colegas, faltava matéria para ele estudar, ele estava com notas ruins... A repórter complementou a fala do garoto: "Vai se formando uma bola de neve ... " E o garoto: "O que?".
(Falar em bola de neve para associar a idéia de acúmulo de coisas, para um garoto que vive numa região tropical, é um pouco demais, não?)
(Colaboração: http://vbeatriz.zip.net/)
Mais gafes
Vou contar algumas gafes envolvendo jornalistas. Não citarei nomes. Até porque o intuito não é ridicularizar nenhum colega. Afinal todos nós estamos sujeitos a cometer uma gafe.
Situação 1 – Entrevista coletiva com o então pré-candidato a presidente do Brasil (já faz tempo hein?) Anthony Garotinho.
A repórter de tevê recebe a pauta. Anthony Garotinho vai conceder entrevista coletiva na sala de espera do aeroporto.
Ansiosa, a repórter diz, no carro, que não sabe o que vai perguntar.
- Pergunta sobre as denúncias de corrupção que tem contra ele, sugere o motorista.
- É mesmo.
Sala lotada de jornalistas. Cada um se dirige e faz uma pergunta. Chega a vez da repórter.
- Garotinho o que você tem a dizer sobre as denúncias que existem contra você?
- Que denúncias?
- As denúncias.
- Que denúncias? Se você disser quais são as denúncias eu posso te responder.
- Éééé...Ahhh...éee. As denúncias que existem.
- Já te disse que você precisa dizer quais as denúncias. Que eu saiba não existe nenhuma denúncia contra mim.
Jornalistas se olham. Silêncio. A entrevista continua com a próxima pergunta.
No fim das contas não existia na época nenhuma denúncia contra Garotinho.
Moral da história: nunca confie totalmente no motorista do carro da reportagem.
Situação 2 – Palestra de um ministro do STJ.
Aconteceu com a mesma repórter da situação anterior.
A repórter chega antes de a palestra começar para garantir logo a entrevista com o ministro.
Algumas autoridades conversam no canto do auditório.
A repórter se dirige ao único “estranho” da roda de conversa e...
- Ministro o senhor vai abordar na palestra de hoje...
- Com licença, eu não sou o ministro. Ministro é o meu pai. Vou chamá-lo, interrompe o cidadão.
Quando no ministro começa a se dirigir ao local onde estava a repórter, ela tenta justificar a gafe.
- É que vocês são muito parecidos. Eu me confundi.
Quem estava na hora garante que pai e filho não se parecem nem um pouco. E que os dois se olharam como quem não estava entendendo nada.
Moral da história: antes de entrevistar alguém procure conhecê-lo por foto.
Situação 3 – Encontro de capacitação de jornalistas.
O correspondente internacional de uma grande emissora de tevê, que ministrou uma oficina no curso, se reúne com os participantes durante a confraternização.
Entre uma conversa e outra, um dos participantes indaga:
- É impressão minha ou nos “ao vivos” de esporte você sempre fica nervoso? Você fica nervoso mesmo ou é só impressão.
- Acho que é impressão sua, pois estou acostumado a cobrir esporte. Já cobri cinco Copas, Olimpíadas...
- Ah, deve ser impressão mesmo.
O autor da pergunta relatou que poderia ter ficado calado. Ele ainda acrescentou que certamente no próximo “ao vivo” o repórter iria lembrar dele.
Moral da história: nunca cometa gafe com outro jornalista.
(Fonte: www.filhodapauta.blogspot.com)
Situação 1 – Entrevista coletiva com o então pré-candidato a presidente do Brasil (já faz tempo hein?) Anthony Garotinho.
A repórter de tevê recebe a pauta. Anthony Garotinho vai conceder entrevista coletiva na sala de espera do aeroporto.
Ansiosa, a repórter diz, no carro, que não sabe o que vai perguntar.
- Pergunta sobre as denúncias de corrupção que tem contra ele, sugere o motorista.
- É mesmo.
Sala lotada de jornalistas. Cada um se dirige e faz uma pergunta. Chega a vez da repórter.
- Garotinho o que você tem a dizer sobre as denúncias que existem contra você?
- Que denúncias?
- As denúncias.
- Que denúncias? Se você disser quais são as denúncias eu posso te responder.
- Éééé...Ahhh...éee. As denúncias que existem.
- Já te disse que você precisa dizer quais as denúncias. Que eu saiba não existe nenhuma denúncia contra mim.
Jornalistas se olham. Silêncio. A entrevista continua com a próxima pergunta.
No fim das contas não existia na época nenhuma denúncia contra Garotinho.
Moral da história: nunca confie totalmente no motorista do carro da reportagem.
Situação 2 – Palestra de um ministro do STJ.
Aconteceu com a mesma repórter da situação anterior.
A repórter chega antes de a palestra começar para garantir logo a entrevista com o ministro.
Algumas autoridades conversam no canto do auditório.
A repórter se dirige ao único “estranho” da roda de conversa e...
- Ministro o senhor vai abordar na palestra de hoje...
- Com licença, eu não sou o ministro. Ministro é o meu pai. Vou chamá-lo, interrompe o cidadão.
Quando no ministro começa a se dirigir ao local onde estava a repórter, ela tenta justificar a gafe.
- É que vocês são muito parecidos. Eu me confundi.
Quem estava na hora garante que pai e filho não se parecem nem um pouco. E que os dois se olharam como quem não estava entendendo nada.
Moral da história: antes de entrevistar alguém procure conhecê-lo por foto.
Situação 3 – Encontro de capacitação de jornalistas.
O correspondente internacional de uma grande emissora de tevê, que ministrou uma oficina no curso, se reúne com os participantes durante a confraternização.
Entre uma conversa e outra, um dos participantes indaga:
- É impressão minha ou nos “ao vivos” de esporte você sempre fica nervoso? Você fica nervoso mesmo ou é só impressão.
- Acho que é impressão sua, pois estou acostumado a cobrir esporte. Já cobri cinco Copas, Olimpíadas...
- Ah, deve ser impressão mesmo.
O autor da pergunta relatou que poderia ter ficado calado. Ele ainda acrescentou que certamente no próximo “ao vivo” o repórter iria lembrar dele.
Moral da história: nunca cometa gafe com outro jornalista.
(Fonte: www.filhodapauta.blogspot.com)
Gafes de jornalistas portugueses
Jornalista da RTP: "É trágico! Está a arder uma vasta área de pinhal de eucaliptos!"
(trata-se de uma nova variedade de árvores...)
Jornalista da TVI: "As chamas estavam a arder".
(fantástico!!!)
Rodapé do Telejornal da SIC: "O assassino matou 30 mortos."
(era para ter a certeza que estavam bem mortos...)
Jornalista da TVI: "Foi assassinado, mas não se sabe se está morto."
(nada melhor que pedir ajuda ao assassino que matou 30 mortos!)
Jornalista da TVI: "Estão zero graus negativos."
Comentário de uma jornalista sobre o caso Aquaparque: "Os aquaparques têm feito, durante este ano, muitas vítimas, que o digam os dois mortos registados este mês...".
Lídia Moreno - Rádio voz de Arganil: "Quatro hectares de trigo foram queimados... Em princípio trata-se de um incêndio."
A meio de um relato de futebol: "Chega agora a informação... O jogador que há pouco saiu lesionado, foi vítima de uma fractura craniana no joelho."
Jornal da noite, Manuela Moura Guedes: "Um morreu e outro está morto".
(trata-se de uma nova variedade de árvores...)
Jornalista da TVI: "As chamas estavam a arder".
(fantástico!!!)
Rodapé do Telejornal da SIC: "O assassino matou 30 mortos."
(era para ter a certeza que estavam bem mortos...)
Jornalista da TVI: "Foi assassinado, mas não se sabe se está morto."
(nada melhor que pedir ajuda ao assassino que matou 30 mortos!)
Jornalista da TVI: "Estão zero graus negativos."
Comentário de uma jornalista sobre o caso Aquaparque: "Os aquaparques têm feito, durante este ano, muitas vítimas, que o digam os dois mortos registados este mês...".
Lídia Moreno - Rádio voz de Arganil: "Quatro hectares de trigo foram queimados... Em princípio trata-se de um incêndio."
A meio de um relato de futebol: "Chega agora a informação... O jogador que há pouco saiu lesionado, foi vítima de uma fractura craniana no joelho."
Jornal da noite, Manuela Moura Guedes: "Um morreu e outro está morto".
Gafes de jornalistas
Freqüentes palavras erradas ditas por jornalistas. Uso excessivo de termos em inglês. "Portuñol". Falta de cuidado. Ao observar uma senhora, com crachá de jornalista, jogar um papel de bala pela janela de um ônibus, lembrei-me de várias incorreções que ouvi de jornalistas de rádio. Uma jornalista de escol, da Rádio CBN, disse, noite dessas: “(...) ele interviu (...)”. Essa jornalista eu até perdôo, pois ela quase sempre se expressa muito bem.
Já outro repórter, da mesma CBN (pelo jeito recém-formado) usa palavras muito estranhas: “alienação fiducitária”, “brinquedos inofensíveis” e etc. Tão grave quanto sujar as ruas da cidade é não utilizar corretamente nosso rico e belo idioma. Aliás, esse também é muito desprezado por vários de vocês, que muitas vezes preferem falar: “éf bi ei”, em vez de “efe bê i”; “éf di ei”, no lugar de “efe dê a” etc. Vejamos, se esses jornalistas, que tanto erram palavras em português, creio não devessem ser tão bons no inglês, não é verdade? E, mesmo que queiram falar tão bem essa língua, deveriam esmerar-se em outros idiomas, especialmente os latinos, pois, palavras francesas são pronunciadas de maneira ridícula, e o “portunhol” parece ser idioma corrente por lá. (Marcelo Conti - marcelo.conti@uol.com.br)
Já outro repórter, da mesma CBN (pelo jeito recém-formado) usa palavras muito estranhas: “alienação fiducitária”, “brinquedos inofensíveis” e etc. Tão grave quanto sujar as ruas da cidade é não utilizar corretamente nosso rico e belo idioma. Aliás, esse também é muito desprezado por vários de vocês, que muitas vezes preferem falar: “éf bi ei”, em vez de “efe bê i”; “éf di ei”, no lugar de “efe dê a” etc. Vejamos, se esses jornalistas, que tanto erram palavras em português, creio não devessem ser tão bons no inglês, não é verdade? E, mesmo que queiram falar tão bem essa língua, deveriam esmerar-se em outros idiomas, especialmente os latinos, pois, palavras francesas são pronunciadas de maneira ridícula, e o “portunhol” parece ser idioma corrente por lá. (Marcelo Conti - marcelo.conti@uol.com.br)
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Entrando pelo cano
Nunca imaginei que teria, um dia, que entrar no esgoto e ficar tão perto de milhares de baratas - e juro que morro de medo delas - para fazer uma das mais empolgantes reportagens da minha vida. Jornalismo é isso!! Tesão, vontade de fazer acontecer, brigar pela pauta... E nessa investida, o colega Ricardo Giusti foi a companhia ideal. Afinal, não é qualquer um que entra (por vontade própria) pelo cano. (Lu Winck) - Fotos Ricardo Giusti/Correio do Povo
Alienígenas
Mãe no ar...
Esta ficou famosa na rádio Bandeirantes AM. O estagiário faz-tudo Guilherme Gomes foi designado para uma difícil tarefa: auxiliar na produção do Programa da Tarde. Acontece que ninguém conseguia assumir essa função sem brigar com o apresentador - um conhecido jornalista da Capital. Depois de alguns dias ouvindo as broncas do apresentador e disposto a cumprir a missão de colocar bons entrevistados no ar, Gomes teve um teste final.
O apresentador já estava irritado com a falta de assunto e os entrevistados que não atendiam a produção. Chamou o produtor e chamou todo mundo de incompetente. Gomes tentava tapar os furos e teve que suportar a ira do colega. "E agora, produtor, não vai colocar ninguém no ar para falar neste programa? Coloca a tua mãe no ar, meu", esbravejou.
Passou o intervalo e o apresentador notou que Gomes ligara para alguém. E perguntou quem estava no telefone para ser entrevistado. Gomes escreve e mostra pelo vidro: "Minha mãe tá na linha. Fala com ela". Só não sabemos o que houve depois. Se a mãe dele falou ou não. O Guilherme poderia nos relatar o final desse episódio. Acessa logo Guilherme "Colírio" Gomes.
Gel Lorges
Esta aconteceu na Rádio Guaíba AM 720. O produtor de Esportes Léo Jorge parece estar sempre atucanado. Há alguns anos, quando passava boletim ao vivo da Federação Gaúcha de Futebol (FGF) fez um encerramento surpreendente e avassalador. Na pressa do furo, errou o próprio nome. E disse: “Da Federação Gaúcha de Futebol, Gel Lorges”
BLOG NA MÍDIA III
JORNALISMO | Quinta-feira, 31 de Janeiro de 2008 | 12:45
Luciamem Winck e Wilson Rosa querem ‘democratizar a notícia’
Os jornalistas Luciamem Winck e Wilson Rosa estão lançando um novo projeto dentro do jornalismo gaúcho: o blog Canetinhas e Microfones. O objetivo dos profissionais é ‘democratizar a notícia’ e levar ao público as histórias de bastidores, barrigadas, comentários dos programas de rádio e TV, erros clássicos e revelações do jornalismo do Rio Grande do Sul. “A intenção é revelar e publicar fatos e informações que não foram ao ar. Queremos ter a colaboração de todos os repórteres, produtores, editores e qualquer profissional do meio. Vamos publicar fatos engraçados, inconvenientes, que não se tornaram oficiais e que estão em ‘off’. A idéia é socializar idéias. Não haverá discriminação: do motorista ao apresentador e até diretor da emissora, o que interessa é passar adiante a informação, ou como preferem alguns, democratizar a notícia”, disse a jornalista Luciamem com exclusividade ao site Coletiva.net.
A idéia de fazer um blog sobre os bastidores da profissão surgiu durante uma viagem à China, em 2001. Na época, os profissionais, que acompanhavam a comitiva do então governador do Estado Olívio Dutra, passaram por dificuldades e fatos engraçados por estarem em um país desconhecido. A jornalista Luciamem Winck, que atua no Correio do Povo há 14 anos, é diretora da agência Comunicação Ilimitada. Ela já teve passagens pela Rádio Bandeirantes e pelos jornais Zero Hora, Diário Serrano e Correio Brigadiano. Já Wilson Rosa (ex-Band TV e Rádio) é repórter do SBT. O Blog já está no ar e pode ser acessado através do endereço www.canetinhasemicrofones.blogspot.com. Colaborações (textos e fotos) podem ser enviadas para o e-mail winck64@terra.com.br.
Publicado no site www.coletiva.net
BLOG NA MÍDIA II
Mídia: Luciamem Winck e Wilson Rosa querem ‘democratizar a notícia’
Os jornalistas Luciamem Winck e Wilson Rosa estão lançando um novo projeto dentro do jornalismo gaúcho: o blog Canetinhas e Microfones. O objetivo dos profissionais é ‘democratizar a notícia’ e levar ao público as histórias de bastidores, barrigadas, comentários dos programas de rádio e TV, erros clássicos e revelações do jornalismo do Rio Grande do Sul. “A intenção é revelar e publicar fatos e informações que não foram ao ar. Queremos ter a colaboração de todos os repórteres, produtores, editores e qualquer profissional do meio. Vamos publicar fatos engraçados, inconvenientes, que não se tornaram oficiais e que estão em ‘off’. A idéia é socializar idéias. Não haverá discriminação: do motorista ao apresentador e até diretor da emissora, o que interessa é passar adiante a informação, ou como preferem alguns, democratizar a notícia”, diz a jornalista Luciamem. A idéia de fazer um blog sobre os bastidores da profissão surgiu durante uma viagem à China, em 2001. Na época, os profissionais, que acompanhavam a comitiva do então governador do Estado Olívio Dutra, passaram por dificuldades e fatos engraçados por estarem em um país desconhecido. A jornalista Luciamem Winck, que atua no Correio do Povo há 14 anos, é diretora da agência Comunicação Ilimitada. Ela já teve passagens pela Rádio Bandeirantes e pelos jornais Zero Hora, Diário Serrano e Correio Brigadiano. Já Wilson Rosa (ex-Band TV e Rádio) é repórter do SBT. O Blog já está no ar e pode ser acessado através do endereço http://www.canetinhasemicrofones.blogspot.com/. Colaborações (textos e fotos) podem ser enviadas para o e-mail winck64@terra.com.br.
Publicado no site www.felipevieira.com.br
BLOG NA MÍDIA
Lu Winck e Wilson Rosa no ar com o site "Canetinhas e Microfones" para bastidores e "barrigadas"
06/02/2008, 15h09min
Os jornalistas Lu Winck e Wilson Rosa, acabam de lançar um blog com o nome de "Canetinhas e Microfones", onde prometem com bom humor "democratizar a notícia" e levar ao público as histórias de bastidores, barrigadas, comentários dos programas de rádio e TV, erros clássicos e revelações do jornalismo do Rio Grande do Sul."
A jornalista, também lembra o site, atua no Correio do Povo há 14 anos. É diretora da agência Comunicação Ilimitada. Trabalhou na Rádio Bandeirantes e nos jornais Zero Hora, Diário Serrano e Correio Brigadiano. Já Wilson, é apresentado como ex-Band TV e Rádio e repórter do SBT.
No final da nota a observação: Se você tem algum "OFF" envie para
winck64@terra.com.br que a mesma será publicada!!! Resta saber se a dupla vai checar antes as "pedradas" ou vai colocar "online" para que "a vítima" se defenda depois. O endereço eletrônico do blog é: http://www.canetinhasemicrofones.blogspot.com.
Da redação
Publicado no site www.brasilimprensa.com.br
ROGER RODRÍGUEZ II
O Blog Canetinhas e Microfones divulgou nota em defesa do colega uruguaio Roger Rodríguez e recebeu mensagens de agradecimento.
MJDH
Em nome do Movimento de Justiça e Direitos Humanos/Brasil, em meu próprio nome e, em nome do jornalista uruguaio Roger Rodríguez, agradeço tua pronta ação em favor da liberdade de imprensa. Sem liberdade de publicar, o que é de fundamental interesse público, estaremos voltando as trevas que nos envolveram durante os anos de chumbo. Nunca mais impunidade !!!
Um forte abraço,
Jair Krischke
GRACIAS
Me siento abrumado por tantas manifestaciones de solidaridad de tanta gente, colegas y organizaciones. En mi emocionado reconocimiento a tí y esta impresionante campaña de apoyo, va mi agradecimiento a cada uno de los que me han hecho llegar su fuerza para enfrentar el juicio penal de mañana y mi propia vida en adelante. No dejaré de lucha en favor de los derechos humanos, ni ante la posibilidad de la prisión ni ante la eventualidad del desempleo. Seguiré escribiendo, aún en las paredes.
Un abrazo,
Roger Rodríguez
MJDH
Em nome do Movimento de Justiça e Direitos Humanos/Brasil, em meu próprio nome e, em nome do jornalista uruguaio Roger Rodríguez, agradeço tua pronta ação em favor da liberdade de imprensa. Sem liberdade de publicar, o que é de fundamental interesse público, estaremos voltando as trevas que nos envolveram durante os anos de chumbo. Nunca mais impunidade !!!
Um forte abraço,
Jair Krischke
GRACIAS
Me siento abrumado por tantas manifestaciones de solidaridad de tanta gente, colegas y organizaciones. En mi emocionado reconocimiento a tí y esta impresionante campaña de apoyo, va mi agradecimiento a cada uno de los que me han hecho llegar su fuerza para enfrentar el juicio penal de mañana y mi propia vida en adelante. No dejaré de lucha en favor de los derechos humanos, ni ante la posibilidad de la prisión ni ante la eventualidad del desempleo. Seguiré escribiendo, aún en las paredes.
Un abrazo,
Roger Rodríguez
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
Afinal, é doce ou salgado?
Mônica Goulart (Correio do Povo e Smed/PMPA) chegou com um olho aberto e outro fechado na redação do jornal na manhã da Terça-Feira Gorda. Vai direto na térmica de café e pergunta: "O café tá doce?". Diante da resposta afirmativa, ela sai com essa: "Eu queria salgado". E isto que não foi na Passarela do Samba e tampouco brincou no Carnaval. Êta ressaca braba!!!
ROGER RODRÍGUEZ
O jornalista uruguaio Roger Rodríguez, reconhecido e aplaudido investigador de casos que envolvem violações aos direitos humanos, deverá enfrentar na próxima quinta-feira, dia 07 de fevereiro, perante uma Vara Criminal em Montevidéu, um processo por “difamação e injuria”, ajuizado por Enrique Mangini Usera, major aposentado do exército do Uruguai, a quem denunciou publicamente por haver participado do assassinato de um estudante em 1972.
O major Mangini, de obscura trajetória militar, surge no dia 30 de outubro passado, na imprensa em geral e, especialmente na televisão do vizinho país, ocasião em que apareceu ostensivamente como guarda-costas do general Iván Paulós, ex-chefe do serviço de informações. O referido general Paulós, compareceu ante a Justiça, na condição de testemunha, no processo em que é réu o ex-ditador Gen. Gregório “Goyo” Alvarez (atualmente preso), no qual é acusado por crimes de desaparição, tortura e crimes de lesa humanidade.
Também o acompanhava na tarefa de “segurança”, nosso velho conhecido seqüestrador e torturador, Cel. Eduardo Ferro, que em 12 de novembro de 1978, juntamente com policiais do DOPS/RS, comandados pelo Delegado Pedro Sellig, seqüestraram em Porto Alegre os uruguaios Lilian Celiberti, seus dois filhos menores, e o jovem estudante Universindo Rodriguez Diaz.
Na ocasião, o ex-major Mangini, que fazia questão de exibir um potente revolver, que levava sob o casaco, aproveitava para manifestar frente a jornalistas e vários militares aposentados, seu incondicional apoio, ao velho chefe dos “arapongas” uruguaios. Em matéria publicada no jornal “La República” (de Montevidéu), o jornalista Roger Rodríguez revelou a identidade de Mangini, e o denunciou como membro da organização estudantil de ultra-direita “Juventude Uruguaia de Pé”, grupo com a qual, no dia 11 de agosto de 1972, invadiu armado, e atirando, uma escola de segundo grau (liceo), ocasião em que foi assassinado o estudante Santiago Rodríguez Muela.
Pelas leis uruguaias, a audiência será pública e, poderá resultar em uma condenação a pena de prisão, ao jornalista Roger Rodríguez, invertendo totalmente a lógica da Justiça, ou seja: o denunciante um crime, sendo condenado! Roger Rodríguez é um jornalista reconhecidamente comprometido com os Direitos Humanos, seu trabalho de jornalista investigativo, permitiu encontrar um menino desaparecido e, revelou ao mundo a existência de traslados de perseguidos políticos, em clássicas “Operação Condor”.
Este reconhecimento se traduziu em vários prêmios jornalísticos, tanto no Uruguai, como regionalmente, no Cone Sul de nossa América. O Movimento de Justiça e Direitos Humanos/Brasil, em 10 de dezembro de 2002, prestou-lhe justa homenagem, conferindo-lhe o XIXº Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo. Enviem manifestações de solidariedade ao colega para o e-mail: mjdh@terra.com.br. Fonte: Jair Krischke – conselheiro Movimento de Justiça e Direitos Humanos)
domingo, 3 de fevereiro de 2008
Colunável
Tem ricaça que faz de tudo para sair na Coluna Social. Corre atrás de colunista, manda presente... Mas com o Wilson Rosa, repórter do SBT, não foi preciso lançar charme. Saiu na coluna Clubes/Thamara, da edição de 3/02/2008 do Correio do Povo. E com pouca roupa. De causar inveja às beldades da alta sociedade. O "colunável" foi alvo de comentários na Passarela do Samba. (Foto: Abelardo Marques/Correio do Povo)
Oração dos Jornalistas
São Francisco de Sales que estais no céu, protetor dos jornalistas e dos escritores, santificadas sejam nossas matérias, venham a nós todas as nossas fontes, seja feita a vontade do vosso editor, assim como na foto quanto no texto. A boa pauta nossa de cada dia nos dai hoje, perdoai nossos textos ruins e mal escritos, assim como nós perdoamos as pautas ruins que nos são passadas. Não nos deixeis cair na parcialidade, e livrai-nos da falta de criatividade para escrever. Amém. (Autoria: Rafaelle Mendes)
sábado, 2 de fevereiro de 2008
Causos de Carnaval
Pois a conversa entre jornalistas na segunda noite de Carnaval não era Carnaval. Falavam de tudo, menos de passistas, samba-enredo, alegorias... O repórter Cláudio Isaias, do Jornal do Comércio, veio com a história de que o pai dava "boa-noite" para o Cid Moreira sempre que terminava o Jornal Nacional. Gládis Ybarra, da PMPA, não deixou por menos. Cavocou na memória o causo de um cirurgia plástica. "Um conhecido do Vitor Paz, meu colega da Prefeitura, falou que a mulher iria fazer uma leptospirose na barriga". Se a moda pega!!!
Na Passarela do Samba
O repórter Voltaire Porto, da Record RS, ficou tão empolgado com as destaques da Acadêmicos de Gravataí, que ensaiou um streap-tease no Porto Seco. Como não causou alvoroço, disfarçou e fechou o zíper da calça jeans. E logo se justificou: "Melhor tirar a roupa para uma passista do que ser colírio dos olhos da governadora".
Babada no Chamada
Essa foi no Chamada Geral, edição das 17h do dia 1º de fevereiro. Raphael Colling no comando, acionando vários repórteres ao vivo na cobertura especial da saída dos gaúchos para o feriadão. Tudo perfeito nas entradas ao vivo, até que ele chama uma matéria gravada do Cid Martins. Entra a matéria. O repórter fala o texto. E de repente se ouve uma tosse catarrenta e o grito do jornalista: "Tinha que errar...". Menos mal que o apresentador do programa teve bom humor e até fez piada sobre o acontecimento. Imagino se acontecesse isso no Gaúcha 19 Horas. O apresentador iria surtar. (Colaboração Éverton Rigatti - www.rigattionline.blogspot.com)
Abre-Alas
O colega Adroaldo Corrêa parecia "fora do ar" ao término da desastrosa apresentação da Imperadores do Samba ainda na noite de 1º de fevereiro. Vermelho-e-branco de carteirinha, ele não acreditava que uma homenagem a "Olufiran: De Rei Mendigo o Rei Negro que recebe seu trono dos Imperadores" iria gerar tantos transtornos à escola. Uma alegoria engancha na avenida, quebra e atrapalha o espetáculo. Comoção na pista e nas arquibancadas. Mais tarde, junto às alegorias da Imperatriz Dona Leopoldina, Adroaldo trocava idéia com a colega do Correio do Povo e do Blog Canetinhas e Microfones Lu Winck sobre a fatídica performance da Imperadores, da qual ela também é torcedora. De repente, sem mais nem menos, ele sai falando: "Esta é a nossa ala, Lu?". Os dois estavam atrás do abre-alas. (Foto: Ricardo Giusti/Correio do Povo e PMPA)
Unidos da Várzea
O Sindicato dos Jornalistas do RS deveria acabar com o recesso do Carnaval. Motivo? A diretoria precisa - e muito - ficar atenta ao que ocorre no Complexo Cultural do Porto Seco. Em dias de desfile de escola de samba entra em cena do bloco Unidos da Várzea. Aparece tanto "canetinha" e tanto "microfone" que é de arrepiar. São os ilegais na cadência do samba. Bem que a DRT-RS poderia dar um flagra pra coibir o exercício ilegal da profissão. Afirmar que é jornalista sem ser NÃO É CRIME? E o pior é que ainda temos mais duas noites para aturar esse bando de oportunistas na Passarela do Samba.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Celestial???
Pois é, no início da viagem, todo mundo era amigo... Mas as matérias começaram a sair e o tratamento mudou... Tinha gente com medo da CPI do Vieirinha em Porto Alegre. E pensar que esta pessoa reclamou da notícia do sumiço das bagagens... Também mordeu os tornozelos dos repórteres que criticaram a companhia aérea... E ainda andou falando que os "canetinhas e microfones eram traíras" "pois estavam no trem da alegria". Cabe salientar: alegria apenas por estarmos na China pois ninguém viajou às custas do governo do Estado. Nos RAROS momentos de paz, até fotinho na Praça da Paz Celestial??? Embora eu acredite que o nome correto deveria ser Praça da Paz "Infernal".
E o discurso era sempre o mesmo
Ainda sobre a China. Estávamos na Federação da Indústria, em Beijing, quando descobrimos que seríamos "obrigados" a comer "pato laqueado". U$ 50 por pessoa. Lu Winck e Wilson Rosa lideram levante. A turma da caneta e do microfone fica na calçada enquanto a turma da elite vai para o banquete. De táxi, todos retornam ao hotel!!! Isso depois de escutar o mesmo discurso pela oitava vez no mesmo dia!!! Pobre dos tímpanos... E haja criatividade... Nessa viagem conseguiram o inusitado: uniram a concorrência. Era tão repetitivo o que se tinha pra escrever que só trocando figurinhas... Lagranha, Arsênio, Caren Mello... Parceiros de primeira viagem e máxima parceria!!!
E por falar em China
Wilson Rosa preso na China - a versão oficial
Dezembro de 2001. Eu (Wilson Rosa) companhava a comitiva do governador Olívio Dutra em Hubei, uma província no interior da China, quando fomos visitar um lugar turístico. Impressionado com a beleza do prédio histórico, comecei a filmar tudo com a mini-câmera (baby) e não percebí a saída dos carros da comitiva. Em seguida, um assessor do governo chinês chamou um carro do Serviço Secreto e me colocou no banco de trás, sem dar explicações. Na frente, os dois agentes de paletó e óculos escuros pareciam os MIBs e só falavam chinês. Percebí que o carro foi em direção oposta à da comitiva. E agora, para onde estavam me levando ? Ao passar por uma ponte gigante, me lembrei da fama da Máfia Chinesa de sumir com estrangeiros. Será que me jogariam da ponte ? De repente toca o celular do caroneiro, que atende e passa prá mim. Do outro lado da linha, o assessor do Olívio me pergunta se estava tudo bem. Um pouco apavorado pergunto para onde estavam me levando. E o assessor responde: de volta para o hotel. Foi só mais um susto do PC Chinês nos jornalistas que não obedecem as normas do regime. Mas nesse período, a Luciamen, que estava junto na comitiva, ligou para o Brasil e avisou a Band que eu estava preso, o que causou uma confusão diplomática por alguns minutos.
Ninguém percebeu
Luciamem Winck e Luciane Franco. Timbres de voz idênticos. Winck completamente sem voz. Franco solidária. Winck precisava gravar último dia de uma série de reportagens. Franco gravou no lugar dela. Ninguém percebeu!
Repórter "aéreo"
O repórter "aéreo" Mauro Saraiva Jr ainda militava na Guaíba AM 720. Fazia Polícia e dava as informações do trânsito. Certo final de tarde, ao encerrar o boletim ficou doidinho. Motivo??? Esqueceu o próprio nome. O motorista Elvino é testemunha da babada!!
Ministro
Expointer. Solenidade de abertura. Uma ex-repórter da Rádio Guaíba jurou que estava entrevistando o então ministro Francisco Turra. Pergunta daqui, vasculha de lá... Ela feliz da vida porque estava falando com exclusividade com o "kid". Ao término descobriu que na verdade acabara de entrevistar o então vice-governador Vicente Bogo. Educado, respondeu a tudo - com propriedade de "ministro" - e, ao término, avisou a desavisada: "Olha, eu não sou o ministro. Sou o vice-governador".
Fofocas
Se você tem alguma "fofoquinha" envie para winck64@terra.com.br que a mesma será publicada!!!
Bandidagem
Em coletivas na Polícia Civil sempre acontece de tudo. Na quinta-feira (31/01/2008) um coleguinha fez uma "preciosa" pergunta ao delegado Marcelo Farias Pereira, do DEIC. Durante apresentação de sete assaltantes que atacaram o depósito das Casas Bahia, em Porto Alegre, ele atacou: "Mas delegado, o que tem de atrativos no depósito das Casas Bahia?". Incrédulo, o delegado preferiu engolir a resposta.
Cano
O repórter fotográfico Ricardo Giusti, do Correio do Povo, saiu com esta durante uma pauta sobre os esgotos da Capital gaúcha. "Literalmente entrei pelo cano".
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