SOB O SOL ESCALDANTE
Jogar futebol com sensação térmica de 44 graus ou mais é desumano. Mas parece que o contrato de televisionamento do Gauchão vale mais do que a vida dos jogadores. A gente até entende que envolve muita grana de patrocinadores e horários fechados na grade de programação. Só que é preciso bom senso e respeito aos profissionais (o Batista que o diga, após desmaiar na cabine do Olímpico). O pior foi ver editoriais e colunas defendendo o mercantilismo do lucro, da letra fria da negociação, esquecendo que existem seres humanos envolvidos e não máquinas. Através de um acordo com a Federação Gaucha de Futebol, o Sindicato dos Jogadores do RS conseguiu mudar os horários dos jogos nos dias mais quentes. Quando chegar em 35 graus ou mais, a partida é adiada por uma hora. Só que no sábado passado (13) a temperatura chegou aos 36 graus, mas a RBS não podia adiar o horário, senão invadia a grade da Globo. E o que vale nessa hora ? O lucro, a letra fria dos contratos comerciais. E teve um jogador do Pelotas que sofreu desidratação após a rodada. Se um deles passar mal em campo, a responsabilidade será de quem ?
domingo, 14 de fevereiro de 2010
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