terça-feira, 20 de maio de 2008

Fantasmas no Piratini

Na coletiva da governadora Yeda Crucius, na sexta passada, dois fatos foram marcantes para os colegas da imprensa. Com as câmeras posicionadas e os microfones em cima da mesa do gabinete, Yeda começou a falar sobre os programas estruturantes. Lá pelas tantas, concentrada na resposta, a governadora levou um susto. Uma voz surge atrás dela, vindo do além. Era o repórter Gustavo Motta, de fone de ouvidos e microfone em punho, para uma entrada ao vivo. "Que susto. Pensei que fosse um fantasma aqui do Piratini", declarou Yeda ao se surpreender com a presença do experiente jornalista. Poucos minutos depois, outra cena inusitada. Yeda tentava explicar um dos projetos, quando de repente, um dos microfones de TV começa a se mexer sozinho, saindo da mesa, no meio dos outros equipamentos. Era a minha equipe do SBT saindo de fininho no meio da coletiva, para colocar a matéria no telejornal. "Olha secretário, mais um fantasma do Piratini", observou a governadora, provocando mais gargalhadas dos jornalistas.


Bola nas costas

Faltou bom senso aos colegas do Diário Gaúcho. Na edição de hoje (20.05), sobre denúncia de corpos escondidos numa clinica de maus tratos, em Guaíba, a jornalista Carolina Rocha divulgou o pedido da Policia para fazer buscas no local (pág.28). A Justiça ainda está analisando o mandado. Com a notícia, certamente deu tempo para alguém esconder ou tirar as provoas que poderiam ajudar nas investigações. Às vezes, na ânsia de divulgar a matéria, prejudicamos a Polícia, que depois não passa mais informações para outros colegas.

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