
Um certo repórter de Polícia de um jornal do Interior era tudo, menos repórter. Nas batidas policiais, era ele quem reforçava as equipes da Polícia Civil. O "fusquinha" preto e branco parava na porta do jornal e acionava a sirene. Lá ía "Pedro Bacamarte", com sua leva-tudo preta e um revólver 38 niquelado na cintura. Oras depois voltava ele, com caras e bocas. Entrando na redação, tratava de lançar o revólver sobre a mesa e saía contando os causos: "Hoje pegamo um bando de vagabundo na vila tal". E se vangloriava: "Estou quase sem munição. Vou telefonar para o delegado mandar mais". Ele, que tinha um dente de ouro, inclusive relatava detalhes das caçadas aos bandidos na coluna dominical. E, não raras vezes, era visto marcando com um xis a foto dos "vagabundo" recapturados.
Um comentário:
cafezinho não tem acento
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